Campeã paulista
INTRODUÇÃO
Ao escolher contar a vida de João Carlos Martins em forma de enredo, o Vai Vai enaltece um dos mais festejados intérpretes da música erudita em nossa história contemporânea.
Prestar essa homenagem é revelar este extraordinário pianista e maestro, motivo de orgulho, exemplo de determinação, superação e coragem para a grande massa popular que atinge um desfile de Escola de Samba, bem como é a nossa contribuição cultural para o Brasil e o mundo.
Ao escolher contar a vida de João Carlos Martins em forma de enredo, o Vai Vai enaltece um dos mais festejados intérpretes da música erudita em nossa história contemporânea.
Prestar essa homenagem é revelar este extraordinário pianista e maestro, motivo de orgulho, exemplo de determinação, superação e coragem para a grande massa popular que atinge um desfile de Escola de Samba, bem como é a nossa contribuição cultural para o Brasil e o mundo.
Mostramos sua trajetória de glórias como se fosse uma sinfonia e seus movimentos, permeada pela emoção que revela a cada parte o “allegro”, o “andante”, o “adágio” e o “largo”, valendo-se ainda de outras modalidades da música clássica para contar a história, paixões, vitórias e dissabores vividos por este grande artista brasileiro.
Na verdade, é uma sinfonia inacabada, pois a cada dia, João Carlos Martins nos surpreende com sua força de vontade e talento, nos brindando com belas apresentações acompanhado de suas orquestras.
Pisamos a avenida, como quem adentra ao palco de um teatro sob o brilho feérico da ribalta. Cada cantar, cada passo, cada batida, altos e baixos, são notas e tons de uma partitura que se compõe agora em forma de samba, bem mais do que isso, é nossa emoção, nosso coração pulsando, com a mesma garra, o mesmo espírito de luta para superar todo e qualquer obstáculo, é nosso orgulho dizer que a música venceu!
SINOPSE:
Vai! Vai! Divina música, encantar minha escola, inspirar seus poetas com sua poderosa energia; vai e escreve assim, este enredo em partitura, nos leva em sons nessa aventura, a encher o ar de melodias.
Traz do Olimpo, a chama que fulgura, a carruagem de luz que acende a mente dos artistas, tange a lira do delírio da festa mágica da alegria e com seu néctar, vem ungir os pés desses sambistas.
Faz ecoar no vento aos quatro cantos, esse canto em samba e poesia, que percorre em branco e preto, as teclas da história de um artista, que ao piano trilhou o seu destino e dele fez assim a sua lida, com mãos de dedos mágicos e divinos, que pôs-se a tocar sua luta pela música e pela vida.
Torna esta avenida o palco, a pauta onde se compõe a sinfonia, em notas que se juntam a contar uma vida e seus movimentos, a saga das mãos de tantas conquistas. Mãos de menino, pequeno príncipe em seu pequeno mundo, de brincadeiras e sonhos; no “allegro” da terna infância, pés e mãos a dividir paixões: bola e piano, pés no chão, mãos à obra, razão e emoção, uma que o faz pisar a terra, outra que toca o céu e o coração.
Que se faça resplandecer hoje, esse seu universo mágico e brilhante, do planeta bola e de tantas estrelas cintilantes, que reluzem inspirações a mente, que refletem nas mãos ávidas, carentes, a vontade de aprender sempre mais.
Descortina a odisséia triunfante, ante a obstinada sede de vencer, como clave de sol a raiar a aurora, como notas a passear na escala, “andante” a brilhar sua aura suave, a voar como ave por esse mundo afora.
Nas asas da liberdade, faz então a viagem, como o som, em velocidade que se propaga pelo ar, nas trilhas que se abrem através dos continentes, ascendendo ao auge como vésper no amanhecer radiante, na cena aberta dos palcos da vida itinerante.
Persegue o sonho, seu caminhar errante, nas terras do norte distante, a tropeçar na saudade, na pedra posta em seu caminho, que atrás da bola, sua alma de eterno menino, leviana e súbita o fez cair ao chão, na armadilha do destino, rompendo esse elo divino que unia seu mais precioso sentido à sua mais pura emoção.
Revela-se então, a sofrida trajetória, do idílio ao avesso de tormenta, no “noturno” “adágio” que se apresenta, num pesadelo inclemente, a batalha implacável contra a mão indolente e a vontade titã que pulsa no coração ardente, clamando com a força de um gigante a acender a chama da paixão que avante, transpõe a muralha imponente pra música vencer novamente.
Nesse “poema sinfônico”, como frenética “rapsódia” a desafiar-se constante, inventa formas na superação a cada instante, erguendo a alma do artista; ante ao corpo doente e nas “tocatas” da vida, segue seu rumo adiante, na “fuga” do seu destino atroz, de cada nota, uma lágrima que ao teclado escorre, na expressão feroz do suor, do sofrer contido, a banhar seu rosto sob as luzes da ribalta, onde a dor ecoa como “dó sustenido”.
Mas o amante indomável da música, cisma, segue a cumprir sua saga, qual “Dom Juan” a seduzir em sons, corações e ouvidos e na sua mente, a obra de Bach, a chama que não se apaga a consumir todos os seus sentidos, ainda que perfeição de outrora, jaz agora nas veias que correm nos seus dedos enrijecidos.
Viver e sofrer é a rima, a sina, o sonho, a “sonata”, solo de seu instrumento, sua guerra fria ao teclado, entre o querer e o poder, compasso do destino, tempo, longo e longe, que o leva distante, à sorte, sortilégio cigano, derradeiro golpe, que cessa, interrompe.
E num acorde interminável a melodia estanca, se arrasta torturante e triste, quando já não se ouve som, onde já não há movimento, como quem ainda ampara a frágil chama. No limiar das cinzas, renasce a fênix, luxuriante à mente ao se iluminar incandescente onde a paixão se ergue, se inflama e abre suas asas como um sorriso “largo”, com a força e vontade de um adolescente, que revive, rebrilha, como rei, régio, regente!
A saga das mãos continua a nos ensinar uma lição de vida, um exemplo de força e talento. Hoje a Vai Vai é uma orquestra a tocar esta sua sinfonia, obra prima, viva, notas da vida que seu destino escreveu, neste palco iluminado esta “cantata” clama:
A música venceu!
Bravo!
João Carlos Martins!
Por:
Alexandre Louzada
DIVISÃO SETORIZADA
Abertura – “Presto”
Nessa abertura, invocaremos todo o panteão de deuses do Olimpo, os quais presidem e inspiram a todos os artistas, como nascedouro do talento, dádiva divina lançada sobre os seus eleitos. Um cortejo espetacular segue a carruagem do deus Apolo, patrono das artes e traz as “pitonisas” visionárias do futuro e outras divindades ligadas à música, como um prenúncio do futuro promissor de João Carlos Martins como músico, uma verdadeira dádiva dos céus!
1º Movimento – “Allegro”
Mostramos nesta parte, o despertar do pianista João Carlos Martins, ainda na sua infância, sua determinação em se tornar um grande músico, sua paixão pelo futebol e o universo das grandes estrelas da música clássica, destacando-se o grande mestre Johann Sebastian Bach, que influenciou diretamente a sua carreira. Enfocaremos as épocas e estilos que notabilizaram esses grandes artistas eruditos.
2º Movimento – “Andante”
Neste setor, revelamos João Carlos Martins como o grande nome a despontar no mundo da música, e suas memoráveis apresentações nos grandes palcos pelo mundo afora. Ressaltaremos sua trajetória de sucesso, que se inicia internacionalmente num festival para jovens pianistas em Porto Rico, a consolidação de sua carreira nos Estados Unidos e Canadá, bem como suas incursões de grande expressão pela Europa e também pelo Oriente.
3º Movimento – “Adágio”
Esta parte é mostrada como um “noturno”, o pesadelo vivido por João Carlos Martins após sofrer um acidente em Nova York, numa partida de futebol, em seus raros momentos de lazer que acabou por romper os ligamentos de sua mão direita. Através de uma visão lúdica, mostraremos o sofrimento físico e a sua luta titânica para superar esta lesão e voltar a tocar piano novamente.
“Intermezzo”
Ainda sofrendo seqüelas de sua tragédia, João Carlos Martins retoma sua carreira, dando um exemplo de superação. Nesta parte, mostramos essa força de vontade e sua rápida incursão pela política, atuando como secretário de cultura de São Paulo, onde realiza tombamentos de áreas de preservação ambiental, bem como a recuperação de importantes teatros da cidade, como o TBC e o Oficina.
4º Movimento – “Largo”
Após se decepcionar com a corrupção da política brasileira, onde fora arrolado em um escândalo e posteriormente inocentado, retoma a sua carreira internacional; é quando, numa viagem à Bulgária, para concluir seu projeto de gravar toda a obra de Bach, ele sofre um atentado que cessa de vez os movimentos de sua tão castigada mão. Quando tudo lhe parecia perdido, entre “fugas” de sua verdadeira vocação, ele encontra a luz no fim do túnel e assim passa a estudar regência, renascendo para a música como fênix das cinzas, tornando-se o grande maestro de hoje.
É o nosso “Gran Finale”, onde motivados por sua força interior, sua capacidade de superar as adversidades, nos juntamos para formar uma imensa orquestra de fãs, regidos por ele na certeza de que mais uma vez, “a música venceu”.
Campeã carioca
Me leva meu sonho em viagem, por uma estrada colorida,onde o tempo pede passagem e carrega, em sua bagagem, as lembranças que eu trago da vida.
E lá vou eu, bem longe, além do horizonte, vivendo esse momento lindo, a reconstruir meu castelo de sonhos entre emoções, como quem chora sorrindo. Olha dentro dos meus olhos e vê quanta lembrança que na distância do tempo guardei. Ah! Como o tempo passa, é como se o trem que me trouxe, voltasse e dissipasse a fumaça, e eu então retornasse pras coisas que eu deixei.Me leva meu sonho em viagem, por uma estrada colorida, onde o tempo pede passagem e carrega, em sua bagagem, as lembranças que eu trago da vida.
E lá vou eu, bem longe, além do horizonte, vivendo esse momento lindo, a reconstruir meu castelo de sonhos entre emoções, como quem chora sorrindo. Olha dentro dos meus olhos e vê quanta lembrança que na distância do tempo guardei. Ah! Como o tempo passa, é como se o trem que me trouxe, voltasse e dissipasse a fumaça, e eu então retornasse pras coisas que eu deixei.
Meu pequeno Cachoeiro, essas terras entre as serras, doce terra onde eu nasci, te confesso, você é a saudade que eu gosto de ter, e que mora pra sempre em mim; é como sentir você bem perto, é como estar desperto pra ver tudo igual como era antes, que nada se modificou, e ouvir de novo as águas cantantes do meu Itapemirim.
E é assim que o pensamento voa, vagueia assim, à toa, e até parece que eu voltei... Voltei a ser criança, a ser "Zunga" outra vez. Ah! Sentimento bem vindo... Vejo o meu cachorro me sorrir latindo, estou em frente ao portão, eu voltei, pra viver o sonho mais bonito que um dia alguém já sonhou, e sentir que o sol que atravessa essa estrada jamais se apagou.
Me vejo menino, correndo aos braços de minha mãe, pro seu abraço, e no carinho e afago, me envolver num laço, e adormecer, como sempre eu fazia. Olhar meu pai, e seus cabelos brancos, seu rosto marcado, à disfarçar o cansaço com um sorriso franco das verdades da vida e ouvir as suas histórias, lições que me fizeram crescer e, do jeito simples à esconder as dificuldades, tentando encher minha vida de fantasia ao enfeitar as coisas que eu via.
Ah! Quem dera... Poder fazer desse tempo, uma eterna primavera, desabrochar em flor pra sempre, o flamboyant no meu quintal, e deitar à sua sombra, e sentir aquela brisa mansa, que sopra enquanto lança o perfume do laranjal.
Vai e vem na minha mente, esse vento do tempo, e traz as ondas do rádio que um dia me embalaram ao som de tangos e boleros, velhos tempos... Belos dias... Onde o meu sonho crescia nas cordas de um violão. Hoje relembro e refaço aquela despedida, nas lágrimas soltas na estação, a partir na promessa de uma volta, como todos que um dia se vão e assim, na lembrança, colar os cacos do meu coração, me redimir e repartir essa dor e a saudade, nos versos de uma canção.
Assim, como naquele dia, eu me vejo, com aqueles olhos tristes, porém cheios de esperança, buscando encontrar à sorte, todas as coisas que um dia eu sonhei pra mim, e me deixo levar em ritmo de aventura, nas batidas do meu coração, igual a quando aqui cheguei, nesse Rio de Janeiro, no seu abraço aberto, hospitaleiro, na transviada inquietude daquela louca juventude, que andava na contra-mão.
Até parece que foi ontem... Aquelas tardes de domingo, de guitarras eletrizantes, que ecoavam como o ronco barulhento dos carangos, incendiando a multidão; era um ritmo alucinante e quente, o rock in roll envolvente, uma brasa a aquecer meu coração... E eu que sempre fui tão inconstante, te juro, bicho, me rendi àquela paixão...
E não adianta nem tentar esquecer, o que durante muito tempo em minha vida passou a viver... Eu me lembro com detalhes, a velha calça desbotada, a jaqueta encouraçada e a brilhantina no cabelo. Meu mundo girava no vinil da vitrola, vivia voando no meu carro, à 120 por hora, a velocidade andava junto a mim, e sem saber quando, nem pra onde, me levava ao espaço, como "Sputnik" pelo ar.
Nas curvas e esquinas da vida, encontrei amigos, parceiros da mesma viagem, e seguimos juntos a mesma estrada, como bons companheiros, amigos de fé, irmãos camaradas, que eu não esqueço jamais. Aquele era o meu momento, nascia um novo tempo, agitando o mundo ao som do Iê Iê Iê, e com ele, um movimento: a Jovem Guarda, que assim, como do nada, me coroou o seu rei.
E eu então, me perguntava:
- Que rei sou eu?
Que rei que nada... Eu sou terrível! Um lobo mau, um negro gato de arrepiar, talvez um gênio... Nem pensar! Basta ver os erros do meu português ruim...
Avancei sinais, vivi em festas de arromba e, pra conquistar garotas, dispensei meu cadilac, me rendi à um calhambeque, fui o bom no Splish Splash dos beijos roubados no cinema, de garotas papo firme, namoradinhas dos amigos e dos brotos no portão... Foi quando me lembrei do passado, do romântico apaixonado que eu era, do meu velho violão, e da simplicidade de dizer 'Eu Te Amo' com a voz do coração.
Assim então, assumi meu reinado e proclamei, como um brado à esquecer a tristeza e ter a certeza de que a felicidade um dia vem, que daqui pra frente, tudo vai ser diferente, e que eu quero que vá tudo... Tudo pra quem ama com ternura, tudo, pra tudo que se quer bem.
Eh!.. Esse mundo dá voltas... E, numa delas, lá ia eu e meu sonho viver, era uma força estranha, uma voz tamanha que me levava a cantar, a atravessar fronteiras, a romper barreiras, 'parlando' italiano a 'Canzone Per Te'; e foi assim, de mansinho, que San Remo todinho, viu e ouviu o amor vencer.
Senti então, que esse amor fala uma só linguagem, e faz o sonho acontecer... E assim, contei histórias de romances, de amadas e amantes, o amor infinito, puro, sem medida, incontido; sentimento sem dia, sem hora ou lugar pra nascer, o que não sai de moda, é moderno, mesmo que seja à moda antiga, é eterno, um constante amanhecer.
E assim, afaguei em meus versos, mil mulheres, enxergando a beleza de todas as formas e proporções, foram tantas, foram todas, tantas rimas, em tantas canções.
Desvendei caminhos, procurei atalhos, como a abelha necessita de uma flor e na sede de amor, bebi das paixões desenfreadas, por metáforas descrevi o côncavo e o convexo, o sexo como cavalgada. Me vi em desalinho, a fazer ninho nos lençóis macios, a deixar marcas sem me importar com a desordem de tanto amar, entre os botões que se desatam e se abrem em braços que se abraçam e se enlaçam no céu do êxtase, mudando estrelas de lugar.
E então, desse infinito universo de prazer, me abastecendo de brasilidade, viajei na verdade da vida do meu povo, de cada palmo desse chão; no dia-a-dia da cidade, na lida pra ganhar o pão.
Fiz da canção a passageira no táxi das nossas ruas; no campo foi ela a companheira, tangendo em moda de viola, nas veredas desse sertão, e fui presente na saudade que roda e rola no coração disparado, no pára-choque estampado, todo dia nessa estrada, a contar horas de ansiedade na boleia de um caminhão.
Fiz da minha voz, um grito de alerta à consciência dos seres humanos a zelar pela natureza, e usei a poesia em defesa do céu, da Terra e do mar; fiz chegar àqueles que estão surdos, a mensagem, que o progresso, às vezes absurdo, tantos males nos traz, e que é preciso saber viver, que a razão precisa entender enquanto há tempo e passar a seguir o exemplo: ser civilizado como os animais.
É meu irmão, nessa vida são idas e vindas que me levam na brisa do vento, no fluxo das marés em movimento, à algum lugar bonito e tranqüilo pra gente se amar, pois de que vale o paraíso sem amor?... E continua a viagem e mergulho livre num oceano de desejos, a singrar ondas de emoções, a flutuar num mar de rosas, como navegante dos sentimentos, comandante de tantos corações.
E por fim, essa fé que me faz otimista demais, me fez subir a montanha, à dispor do alto, minha voz à voz de Deus, a fazer do meu cantar, uma oração para a humanidade, a descobrir no verbo, a sua essência e sua verdade, a tornar-me um instrumento mensageiro de paz e de boa vontade.
Não, eu não sou rei... Mas acho que me tornei amigo do Rei, o Rei dos reis, esse ser de luz, a claridade que faz com a sua simplicidade, a força que me conduz.
São tantas emoções já vividas, detalhes de uma vida, histórias que eu contei aqui. E se hoje você me faz seu enredo, é talvez, a maior das emoções dessa minha vida, a qual, com palavras, não sei dizer, mas quero sim, abrir meus braços num abraço e em suas asas, Beija-Flor, me entregar e agradecer, e assim poder definir com singeleza, como é grande o meu amor por você!
E se não há nada pra comparar, deixa o seu samba explicar, esse puro sentimento, que só o coração pode falar. Agora eu sei o que é ter um milhão de amigos e bem mais forte poder cantar...
Canta Beija-Flor! Pois seu canto acenderá ainda mais essa chama, essa aura azul e branca que te encanta, que te dá força, fé e esperança, que ilumina o sorriso de suas crianças, anjos de guarda da sua herança, essa luz que cobre como um manto essas "nossas senhoras", Marias, mães baianas do samba.
Que os céus as abençoem, e que derramem por todo o seu povo essa luz que do amor emana e inflama o mundo através da nação nilopolitana, uma luz divina e que assim se traduz: Uma luz que nos une e se funde numa só luz, que nos traz a simplicidade e a paz do verdadeiro Rei, a paz do Nosso Rei Jesus.
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comente ai seu lindo!