22 de novembro de 2011

Planeta Tecnologico-por que o windows fica lento





Por que com o passar do tempo o Windows fica lento?
Descubra o que leva o seu computador a ficar lento depois de muito tempo de uso e como prevenir isso.





Se você é usuário do Windows, é bem possível que em algum momento tenha reclamado que o PC estava mais lerdo do que uma tartaruga. Esse sentimento é compartilhado entre muitos adeptos do sistema operacional da Microsoft e, por consequência, é um dos argumentos mais usados por quem apoia os softwares livres para convencer outras pessoas a seguir essa filosofia de “vida virtual”.
Deixados os diferentes pontos de vista de lado, depois que a explosão de raiva passa (e a máquina consegue finalmente rodar o programa executado), surge a curiosidade de saber por que o SO se torna cada vez mais lento com o seu uso.
Neste artigo, vamos explicar quais são os principais motivos de o seu computador ficar lento com o tempo e dar algumas dicas de como você pode retardar ou evitar que tal incômodo aconteça.

Registros inválidos


Em essência, os sistemas operacionais acumulam dados com frequência. O problema é quando esse amontoado de informações é mantido sendo desnecessário para o correto funcionamento da plataforma. Eis que chegamos a um dos grandes problemas do Windows.
Grosso modo, o software da Microsoft armazena tudo o que fazemos no computador, como execução de programas, preferências das contas dos usuários e personalização das configurações de componentes de hardware, em um banco de dados – o chamado Registro do Windows.
Ao longo do tempo, vamos instalando e desinstalando aplicativos, alterando configurações da máquina e mudando o visual do sistema. A cada nova atividade, acontece uma movimentação de arquivos e dados temporários dentro da plataforma – os quais são responsáveis por passar as diretrizes para o funcionamento do PC. Contudo, muitos dos dados salvos anteriormente nesses registros são deixados para trás.
Com isso, o espaço de armazenamento para essas informações vai crescendo e, toda vez que você executa um comando, o SO precisa percorrer uma infinidade de registros para encontrar a diretriz que precisa. Consequentemente, o tempo de resposta do Windows fica mais lento.
Uma pesquisa realizada pela iolo Labs monitorou o comportamento de máquinas utilizadas entre 0 e 24 meses. Um dos resultados alcançados foi que nesse período o Windows XP passou a apresentar 340 erros entre o total dos seus registros – o que pode aumentar a possibilidade de travamentos e o acúmulo de processos inúteis, sobrecarregando o processador e a memória RAM. 



Fragmentação de arquivos

Enquanto você navega pela internet, copia documentos, transfere fotografias da câmera digital ou assiste a um filme no computador, por exemplo, o sistema operacional está constantemente gravando e excluindo dados do disco de armazenamento. No meio de toda essa movimentação de bytes, acabam se formando espaços vazios e inocupados entre os arquivos.
Esse processo é chamado de fragmentação, ou seja, com a sua utilização, o Windows acaba segmentando o espaço de armazenamento de maneira ineficiente. As milhares de lacunas “em branco” deixadas pelo sistema tornam o processo de leitura dos dados armazenados mais longa, pois a plataforma não consegue identificar se um byte está vazio ou não. Assim, o SO precisa percorrer todo o HD lendo uma infinidade de “buracos”.

Além disso, os arquivos salvos pelo Windows são “despedaçados” e vão sendo alocados de maneira aleatória – uma bagunça que também influencia no tempo de recuperação das informações. Isso porque a plataforma conhece apenas os bytes inicial e final de cada arquivo e precisa encontrar as partes restantes daquele conteúdo em todo o disco de armazenamento.
Por tais características é que a desfragmentação do HD (leia-se agrupamento dos pedaços de um mesmo arquivo e eliminação dos espaços vazios) é fundamental para um bom desempenho do sistema operacional.
Como você deve ter percebido, a mania de alguns usuários de instalar tudo o que é tipo de software no PC é extremamente prejudicial para o desempenho do Windows. A prática de testar dezenas de programas e depois desinstalá-los acaba deixando rastros dos aplicativos e entradas inválidas no Registro do sistema.

Atualizações do Windows

Quem utiliza o sistema operacional da Microsoft há muito tempo sabe que a empresa lança constantes atualizações para a sua plataforma (geralmente acrescentando melhorias de segurança ou corrigindo pequenas falhas). Contudo, existem reformulações mais complexas e que alteram diversas características do software – os conhecidos Services Packs.
É indiscutível que tais adaptações são essenciais para manter o computador seguro. O problema nesses procedimentos é que todas essas atualizações vão se sobrepondo aos arquivos existentes. Esse é outro fator que colabora com o acúmulo de dados completamente desnecessários para o SO.

Em suma, quanto mais softwares forem agregados ao sistema, mais registros são criados, novos processos são iniciados, outros drivers são necessários e, obviamente, maior será a exigência do hardware.
Por isso, uma máquina com o Windows XP que passou pelas atualizações dos Services Packs 1, 2 e 3 nunca terá o desempenho de um PC que teve o SO instalado diretamente com a terceira versão do pacote de melhorias – mesmo que ambos os equipamentos tenham a mesma configuração de hardware.

Pesando na memória

Para finalizar os motivos da lentidão do computador, não poderíamos deixar de citar os programas que utilizam uma quantidade excessiva da memória. Os principais vilões dessa sobrecarga são os antivírus.
Alguns desses mecanismos de defesa operam sem tentar poupar o consumo de memória. Nesses casos, toda vez que você realiza um download, conecta um dispositivo, executa um programa ou simplesmente abre um documento no Word, o antivírus compara esses arquivos com uma lista de ameaças – o que pode levar muito tempo.

Contudo, não são apenas os antivírus que afetam o desempenho do Windows. Outra prática que pesa no processamento de dados é deixar uma série gigantesca de aplicativos iniciando com o sistema operacional. Muitos softwares ativam essa opção automaticamente quando instalados. Portanto, fique de olho sempre que for implementar um programa. Durante a inicialização do SO, mantenha apenas os aplicativos essenciais para o funcionamento do PC.
O carregamento de aplicativos desnecessários pode elevar o tempo de inicialização de um computador de 1 para 3 minutos e 40 segundos – conforme explicitado em outra pesquisa realizada pela iolo Labs. Além disso, esse estudo apontou que as tarefas de inicialização sem prioridade chegam a consumir 89% do desempenho da CPU nesse procedimento.
Por sua vez, de acordo com o primeiro levantamento citado neste artigo, a execução de softwares em segundo plano pode ocasionar a perda de 71% da capacidade da memória RAM. Esse uso constante e desnecessário por fim resulta em 7,5% de todas as tarefas que o processador realiza – um desperdício e tanto do poder de processamento do computador.
 

Hora da faxina

Até aqui explicitamos o que pode causar a lentidão do seu PC. Mas como prevenir que isso aconteça com a sua máquina? Basicamente, é preciso mudar alguns comportamentos e fazer limpezas frequentes no computador.
Conforme as sutis dicas deixadas ao longo do texto, você deve ficar atento para:
  • Eliminar o carregamento de programas desnecessários com o Windows;
  • Evitar a execução de softwares em segundo plano que você não esteja utilizando;
  • Procurar diminuir a incidência de instalação e desinstalação de programas apenas por curiosidade; e
  • Realizar a desfragmentação dos discos e a limpeza de arquivos temporários com frequência.


tudo via:tecmundo.com.br


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